Novas plataformas midiáticas | Foto: Thinayna Máximo |
O jornalismo se renova ao entrar em
contato com as possibilidades de transmissão de informação oferecidas pelas
novas tecnologias. Com o jornalismo online, o fluxo de informação é maior e
lida com uma velocidade de publicação que segue a regra do instante. Com os
dispositivos móveis é possível publicar conteúdo na rede de que qualquer lugar.
Para a aluna do quarto semestre de
Jornalismo da UFC, Amanda Matos, na realidade da convergência midiática o
estudante deve procurar “saber de tudo um pouco, as pessoas vão
se adaptando ao que surge. São tantos recursos disponíveis que não utilizá-los
seria uma pena”, complementa.
A convergência midiática facilita o
acesso do usuário à informação. Os portais de notícias
permitem que o leitor opine e contribua com as matérias. Basta um click, e ele
terá todas as informações nas mais diversas plataformas em uma só tela. Com o
bônus de links que o levam a notícias relacionadas ou publicadas anteriormente.
Para acompanhar as mudanças
tecnológicas, o perfil do jornalista muda e se adapta às novidades. Surge o
jornalista multimidiático, que incorpora multifunções e mantem-se em constante
aprendizado. Eliomar de Lima é jornalista do O Povo e é exemplo
desse novo profissional. Além de escrever para o jornal impresso, Eliomar atua
no rádio e possui um blog, atualizado diariamente.
Para Eliomar, “o
fundamental – para atuar na área - é ter disposição para trabalhar, porque
exige muito e você tem que ser multimídia. Você tem que ter a humildade de querer aprender. Você tem que tentar entrevistar, ouvir, captar
noticia filmar seu vídeo. O aprendizado é fundamental para fazer jornalismo
na internet”.
No webjornalismo, o trabalho do jornalista aumenta, mas o
número de profissionais nas redações, muitas vezes, não segue a mesma
proporção. Emílio Moreno, editor de mídias sociais do Sistema Jangadeiro, comenta
que “essa coisa de equipe, até o New York Times deve ter problema. Deve não ter a equipe ideal que eles
imaginam para fazer uma cobertura usando essas novas ferramentas”. Os profissionais
vão se moldando com a nova realidade, acredita Emilio. “Porque é uma realidade
e não tem como fugir.” declara.
Nila Gouveia e Thinayna Máximo
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