Informações em diferentes formatos | Foto: Bele Câmara |
Para Juscelino Filho, estagiário do Portal de notícias G1, o processo de convergência midiática ajuda no entendimento da notícia, “agregando mais valor do que retirando, pelo fato do leitor possuir vários meios que repassam uma mesma informação”. “A pessoa procura algo e acaba achando tudo em um só lugar [...] , porque todos os meios de comunicação estão convergidos em um só, no webjornalismo”, explica ele.
Riverson Rios, professor de Cibercultura da UFC, afirma que as pessoas acabam tendo mais material intelectual para poderem então formar uma ideia sobre o assunto tratado. “Você passa a ter mais ideias sobre aquilo, sobre aquele assunto, não só do que o jornalista pensou, mas do que as pessoas estão comentando. [...] Como você faz no dia-a-dia, só que lá já está tudo registrado”, explanou ele. O professor também acrescentou a vantagem que esse tipo de matéria proporciona, uma vez que ela se torna atemporal, ficando acessível por muito tempo depois que ela foi primeiramente veiculada.
A convergência midiática na prática: A Newsweek
Quando se pensa em convergência midiática, uma das primeiras coisas que passam na cabeça de um jornalista é a ideia, mesmo que remota, de que o jornal em papel pode dar lugar apenas ao digital. É um assunto que faz parte do discurso moderno e que, desde o boom das vendas dos tablets, paira no ar jornalístico. Na verdade, já existem casos em que publicações físicas deram lugar apenas a suas versões online. Vai acontecer, por exemplo, com a revista norte-americana Newsweek, que anunciou a extinção das edições impressas a partir de dezembro deste ano. Depois de quase 80 anos no mercado, esta publicação finalmente teve que se render a esse admirável mundo novo e suas versões digitais. O que esperar desse futuro próximo?
Bele Câmara e Carolina Esmeraldo
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