sexta-feira, 15 de junho de 2012

O deadline e a adrenalina: como é na prática



(Por: Mayara Matos)

Nossa segunda matéria foi uma confusão. A pauta caiu, as fontes que tínhamos não poderiam mais nos conceder entrevista para esse mês e ficamos perdidos. Estávamos na última semana do prazo para entregar os textos e tínhamos que escolher uma pauta rápida, mas que fosse interessante e com a cara da revista.

Estávamos ficando desesperados. Então, o Renan deu a ideia de falarmos sobre a vida de jovens que, muito cedo, saem da casa dos pais e passam a se virar sozinhos.

Passamos a procurar pessoas que se encaixassem no perfil. O problema era que com o prazo já acabando tivemos que fazer as entrevistas por e-mail. Enviamos as perguntas a várias pessoas que prometeram nos ajudar, porém poucos responderam. E nem todos renderam muito. O ruim de não estar cara a cara com o entrevistado, não estar com ele em tempo real é não poder aproveitar um gancho. E depois ter de fazer outras perguntas e esperar ele responder de novo. E correr o risco de o entrevistado ficar de “saco cheio” e não responder mais. Foi o que aconteceu. Perdemos algumas chances, de início, de explorar mais o tema por causa disso.

Enfim, resolvemos pegar as  fontes que mais renderam e mais nos pareceram interessantes para a matéria. Depois de entregar para a professora, houve outro problema. Yuri e Lardyanne já estavam cobrindo o mesmo assunto. Mais uma vez desesperados, recebemos orientações da Naiana para unirmos as matérias. Nada que uma conversa franca e aberta não resolva. Entramos em contato com Yuri e ele encaixou nossos textos perfeitamente. Na nossa humilde opinião, ficou bem completo. Esperamos que todos os leitores achem o mesmo.

 Yuri já tem experiência de morar sozinho e enriqueceu ainda mais a nossa abordagem. Os personagens também nos mostraram histórias de vida muito interessantes. Dá até vontade de se aventurar a sair mais cedo do ninho também. Vivenciamos a pressão que recai sobre os jornalistas. Um deadline a cumprir, pautas que caem, fontes que não respondem, tudo misturado a uma adrenalina que, no fundo, é gostosa de sentir.

Um comentário:

Naia disse...

Oi, Mayara,

Ufa, vejo q a luta foi grande, mas, como vc bem mencionou, no fim, tudo dá certo. E se acostume, jornalismo é isso mesmo, adrenalina e uma pancada atrás da outra. Mas é gostoso... Aguardando para ver esse material costurado, espero que vcs tenham conseguido fazer um lindo patchwork com esas histórias.