Banner do filme redes sociais | Foto: Câmera Cine
A Rede Social, dirigido
por David Fincher, vence o espectador logo na
primeira cena por exaustão, quase por W.O., antes mesmo dos créditos iniciais.
Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg)
fala sem parar sobre os Q.I.s dos gênios e as fraternidades numa velocidade que
a sua namorada, Erica Albright (Rooney Mara), não consegue acompanhar. Apenas no
momento em que Zuckerberg finalmente leva um fora de Erica é que conseguimos
entender algo direito. O filme tem como pano de fundo inicial a Universidade de
Harvard do ano de 2003.
Após o término,
Mark decide se vingar da namorada, acabando com a reputação da jovem em seu
blog. O verdadeiro Zuckerberg afirma que nunca houve a tal namorada, mas para o
filme isso não importa. Como uma advogada diz já no final da obra: "todo
mito de criação precisa de um diabo".
"Nada se cria tudo se copia", foi o que
Mark fez, a partir da ideia proposta, ele cria The Facebook e com isso as discórdias começaram. Como o próprio
subtítulo do filme diz "Você não consegue 500 milhões de amigos sem fazer
alguns inimigos". Porém, ele não só adquiriu inimigos, mas esqueceu que
tinha amigos reais e não só o número de usuários da sua rede social.
O gênio de
Harvard não é muito diferente de outros magnatas da comunicação que ligam as
pessoas e terminam sozinhos. Outro exemplo disso foi William Randolf Hearst, que
teve sua vida
retratada no filme Cidadão Kane.
Um filme temperado por controvérsias dentro e fora da tela, disputas e reviravoltas embaladas por uma trilha sonora ganhadora do Oscar. Não é um filme que agrada a todos os públicos e tem seus momentos cansativos, mas conta com atuações maravilhosas e um enredo verdadeiramente interessante. A criação da rede social mais usada no mundo e a história por trás dela vêm recheadas de polêmica.
Clarissa Augusto e Silva
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Foto:
http://cameracine.blogspot.com.br/2010/12/rede-social-ganha-10-premios-de-melhor.html
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