Por Amanda Araújo, Beatriz Cavalcante, Márcia Catunda e Rachel Gomes
Doce ilusão foi a de pensar que ser amigo da fonte torna a entrevista mais fácil. Foi sem nenhuma regalia ou consideração pela pontualidade que nosso amigo Gabriel nos deixou esperando por exatos 45 minutos, à deriva na sua portaria, sem perspectiva de contato, já que o mesmo não atendia o celular.
Depois de enfrentarmos a rotina diária de ônibus-estágio-ônibus, fomos munidos com um tosco esboço de mapa, feito por mim na tentativa de reproduzir o apresentado pelo Google. É claro que nem a Bia nem a Rachel confiaram em minhas habilidades artísticas, mas sem muita paciência, advertiram que era bom que eu acertasse o caminho. O caminho foi fácil, difícil foi pensar no que fazer quando depois de chegarmos ao destino, lembramos que não tínhamos nem o andar do entrevistado.
Tudo bem, afinal, tínhamos o nome completo e vários telefones do dito cujo,o porteiro podia muito bem se encarregar do resto, não é? Errado, aquele porteiro só pode ter achado lindo nos ver ligando interruptamente, e diga-se de passagem, receosos por não possuir créditos. Nem entrar na internet adiantaria, pois o celular da única repórter com tecnologia de ponta recusava-se a conectar.
Depois de avaliar cada detalhe arquitetônico do mansão estilo The O.C do Gabriel, o nosso já amigo, o porteiro, informou que poderíamos subir. Como que numa afronta à nossa espera e sono acumulado, as poltronas do salão de festa seduziam e brincavam com nosso cansaço, tão fundas e confortáveis....
- Eu podia dormir fácil aqui, dizia Rachel se aprumando.
Chegamos então na casa do Gabriel! Eu já havia mencionado a importância de um lanchinho pras repórteres, e por isso, educadamente, ele nos ofereceu um refrigerante. Fomos entrando sem cerimônia no quarto do Gabes (afinal a vantagem de sermos amigas da fonte). Só há uma palavra para descrever o quarto do Gabriel: mágico. Não precisa ser fã de quadrinhos, super-heróis ou mesmo ser um aficionado por arte para se surpreender. Prateleiras abarrotadas de livros e estantes com os mais engraçados e diversificados objetos geek.
Chegamos então na casa do Gabriel! Eu já havia mencionado a importância de um lanchinho pras repórteres, e por isso, educadamente, ele nos ofereceu um refrigerante. Fomos entrando sem cerimônia no quarto do Gabes (afinal a vantagem de sermos amigas da fonte). Só há uma palavra para descrever o quarto do Gabriel: mágico. Não precisa ser fã de quadrinhos, super-heróis ou mesmo ser um aficionado por arte para se surpreender. Prateleiras abarrotadas de livros e estantes com os mais engraçados e diversificados objetos geek.
Gabriel pode até ter vergonha de ser nerd hoje em dia, tendo em vista o número de “babacas cultuando o título”, mas é inegável seu perfil intelectual high tech. Um lugar que dá vontade de morar; é inevitável não querer explorar cada compartimento. Clássicos de José Saramago se misturam com histórias sombrias de quadrinhos como Sandman. Caveirinhas, fotos de infância e desenhos espalhados pela mesa tornam o local de trabalho do futuro sucesso internacional tão simbólico.
Apesar da postura de moleque, com horário de estudo pregado na parede pela mãe e quadros da Marvel espalhados pelas paredes, não há como negar: o Gabriel já é um profissional. E um profissional de qualidade, que fala com firmeza e encantamento do seu trabalho e não perde a seriedade e o equilíbrio nem mesmo quando conta suas decepções amorosas de adolescência.
Um comentário:
Meninas, tenho certeza que este post foi escrito com "ódio no coração", da fonte-amiga tê-las feito esperarem tanto. Mas, se acostumem, a gente leva mto chá de cadeira nessa profissão. Pelo menos, parece que valeu a pena esperar tanto. Acho q essa matéria rendeu boas imagens, curiosa para vê-las.
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