por Beatriz Ribeiro
Dentre alguns bons exemplos, escolhemos tratar sobre o Quem Dera Ser Um Peixe, movimento que contesta a construção do Acquário de Fortaleza, e o Consciência Limpa, que reúne principalmente jovens para mutirão de limpeza de praias e conscientização de frequentadores. Para ajudar a entender melhor essa relação virtual/real em que se engendram os movimentos políticos, conversamos com o professor Jamil Marques, que desenvolve pesquisas acadêmicas acerca do assunto.
Os meninos do Consciência Limpa estavam compenetrados na ação | Foto: Beatriz Ribeiro |
A praia estava bonita, apesar de ter chovido um pouco. O mar, o sol, um bocado de criancinhas empenhadas em ajudar o meio ambiente: não há nada melhor que cobrir uma pauta dessas em pleno domingo, oito da manhã, hein, Camila? Olheiras e bocejos à parte, ao chegar lá, entendemos de onde veio a ideia - e o dinheiro - de distribuir camisetas e bonés para os participantes, anunciado no Facebook. A ação foi patrocinada pela empresa de TV por assinatura Net. Karla Vasconcelos, a gerente de marketing da empresa, estava lá, e falou sobre essa parceria com o projeto.
Lucas, adolescente de 17 anos e líder do movimento, foi muito receptivo e, apesar da pouca idade, mostrou que consciência social e ambiental não tem idade, só é preciso acordar e agir. E foi o que a equipe de reportagem fez. Luva numa mão, saco de lixo na outra, gravador ligado e câmera fotográfica em ação, saímos pela beira da praia catando lixo e executando a matéria.
Olha aí as repórteres se envolvendo com o movimento! | Foto: Camila Mont'Alverne |
Do professor Jamil, conseguimos “capturar” uma entrevista meio apressada, em meio à correria acadêmica, mas suficientemente esclarecedora sobre a questão da disponibilidade e capacidade mobilizadora da informação de teor político na Internet.
Na semana que vem, você vai poder conferir, na íntegra, essa reportagem na Revista Impressões Digitais.
Um comentário:
Meninas,
Adorei a foto com camiseta do movimento e sacos de lixo na mão. E esse post de vcs me trouxe à mente uma clássica discussão no jornalismo: até que ponto o jornalista larga o bloquinho e se "engaja" na pauta? Bem, essa resposta, nem eu, ao longo desses oito anos de atividade tenho. Tudo é questão de escolha e vcs fizeram a de vcs, depois da pauta, claro! Parabéns!!
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