segunda-feira, 14 de maio de 2012

Televisão na internet? Não, é a WebTv


Por Ed Borges, Analu Morais, Beatriz Cavalcante, Renan Campêlo e Tamara Lopes


 Ívila Bessa explica porque um webjornalista 
tem que entender também de TI (Tecnologia da Informação)
Foto: Beatriz Cavalcante
As mudanças que a internet tem causado na produção de vídeos e no mercado de comunicação. Esse foi o tema da palestra que a editora-chefe de Conteúdos Digitais do Sistema Verdes Mares, Ívila Bessa, promoveu sexta-feira (11), aos alunos de Jornalismo da Universidade Federal (UFC), no laboratório de informática do Centro de Humanidades II. Ela também contou a experiência na recém-criada TV DN, canal com programação de vídeos para o meio online.


De acordo com Ívila, o modelo de economia seguido pelas empresas de comunicação se transformou com a chegada de sites como o YouTube. Se antes interessava apenas “a quantidade de TVs ligadas”, agora “a moeda é a questão do engajamento” do público em compartilhar as notícias e interagir com o veículo, diz. Além disso, para ela, as mídias devem focar mais nos nichos de consumidores. “Não trabalhem mais informação em larga escala”, aponta.


Segundo Ívila Bessa, "a tecnologia te dá novos
 recortes e possibilidades de notícias"

Foto: Beatriz Cavalcante
Dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a televisão continua sendo a queridinha do brasileiro. A pesquisa mostra que há em 95% dos domicílios ao menos uma tv, mas, a internet tem conquistado mais espaço nas casas da população e a quantidade de computadores triplicou em 10 anos. Em 2010, 38,3% das residências possuíam os eletrônicos, dos quais 30,7% acessavam a rede.


Outra pesquisa da comScore, de março de 2011, reforça a importância que a internet adquiriu no país. De acordo com os dados, 86,5% usuários brasileiros assistem a vídeos online, gastando cerca de seis minutos por visualização. Nesse cenário, ganham destaque as chamadas webtvs, que, por serem recentes, ainda estão em fase experimental no Brasil, afirma Ívila.


Criada em 19 de dezembro de 2011, a TV DN ainda está em aperfeiçoamento, de acordo com a editora-chefe. Ao todo, o canal apresenta cerca de 80 mil fãs no Facebook e 35 mil seguidores no Twitter. Ívilia afirma que cerca de 10% das matérias do Sistema Verdes Mares são lidas pelos usuários por meio desses sites de relacionamento.

Um comentário:

Naia disse...

Meninos, gostei de vcs terem ido pesquisar outros dados sobre televisão e internet. Só acho q vcs deixaram escapar fatos interesantes, como o de ela ter admitido que a TV DN ñ tem uma linha editorial definida, exatamente por conta de prevalecer o caráter experimental em TV e internet no Brasil e descrever mesmo como essa TV web é feita, q ela explicou, e ainda do que se pretende trabalhar como formato de audiovisual na internet, o investimento da TV agora. Mas, de início, é assim mesmo! De qualquer forma, o texto está claro e na forma de notícia mesmo.