Por: Clarissa Augusto, Lardyanne Pimentel, Raissa Sampaio.
A livraria nem sempre é
a opção principal na hora de fazer a leitura de um livro. Tirar
cópia de obras tem sido hábito frequente especialmente em ambientes
universitários. “A gente tem que ter acesso aquela leitura de um
texto e não dá pra sempre comprar o livro. Para o monte de textos
que a gente tem que ler, a xerox quebra muito o galho.”, afirmou a
estudante de jornalismo da UFC, Isabelle Câmara.
Alguns professores se
utilizam do espaço das copiadoras para montar materiais de estudo,
disponibilizando fragmentos dos textos estudados em pastas nos
estabelecimentos. Mesmo assim, a cópia integral da obra também é
recorrente e defendida por muitos professores. Elaide Martins,
professora de telejornalismo, admite a prática: “Os livros são
extremamente caros. A cópia é um reflexo da falta de democratização
do livro na sua forma original. A xerox é útil, é necessária.”
A xerox de João abriga mais de 100 pastas de vários professores. (Por Clarissa Augusto) |
No Brasil, a lei
federal nº 9610, que rege os direitos autorais, estabelece como
crime a cópia de livros na íntegra, os funcionários das copiadoras
estão autorizados a xerocopiar apenas partes do material,
totalizando no máximo 10% da obra.“ Eu não acredito em pirataria,
eu acho que não existe conhecimento privado, que tem nome. Tudo é
conhecimento da comunidade.”, afirma Mônica Soares, professora de
Filosofia.'
As copiadoras
João (nome fictício,
pois a fonte não quis se identificar), dono de uma copiadora, afirma
que tira em torno de 5.000 cópias por dia. Ele atribui essa
frequência ao preço acessível, possível dentro do orçamento de
um estudante universitário.
João disse ainda que
as editoras pressionam por uma atuação maior da polícia na
fiscalização.“Já bateu fiscal nas lojas daqui, na minha ainda
não”, declara.
Na esquina ao lado da UFC, seis copiadoras fazem concorrência. (Por Raissa Sampaio) |
As livrarias
Eliza Saraiva,
proprietária da Livraria Lua Nova, discorda dos benefícios da
xerox, pois afirma que o livro já é uma forma de democratização.
Eliza explica que a vida útil de uma cópia é muito curta, o
material é riscado e rasgado, e que é importante construir
sua própria biblioteca.
Um comentário:
Meninas, o material ficou mto bom. Vcs obedeceram aos tipos de fontes requeridas e deram o tom certo para a questão.
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