Por Elias Bruno
“Além de toda a influência da música brasileira, que é mais misturada, me interesso e já toquei com outros artistas da América em geral”, afirma o paulista de 29 anos que começou como sanfoneiro de Chico César e depois passou pelas bandas de Arnaldo Antunes e Vanessa da Mata.
Tango e parcerias
O paulistano que cresceu ouvindo canções românticas da década de 60 e o indie dos anos 90 mostra ecleticismo em sua produção e também em seu gosto musical. “Tenho uma admiração
Re-encontro com fãs do 'Cidadão Instigado'
Muitos universitários que vão conferir o show de Marcelo Jeneci devem conhecê-lo da época em que era integrante da banda Cidadão Instigado, liderada pelo cearense Fernando Catatau. “Das bandas que toquei, é a que sinto mais falta” afirma. O músico disse que aprendeu muito com a passagem pela banda. “Era um grupo que levava tudo muito a sério e não tinha descuido com a postura e abordagem nas letras e também foi bom o contato com o Catatau, que sempre se mostrou preocupado em buscar uma personalidade própria”, relembra.
Receptividade e repertório
Marcelo Jeneci se mostra feliz com a recepção dos universitários ao seu trabalho. “O público jovem é sempre instigante, interessado e variado. É bom saber que você é contemplado dentre várias escolhas que eles podem ter”, diz. O show desta sexta-feira (21) é o primeiro da carreira solo do paulista no Ceará e ele garante que vai apresentar o trabalho novo com detalhes. “Quero tocar todas as músicas do disco e trazer uma ou outra coisa inédita que aproxime o publico”, adianta.
Serviço:
Marcelo Jeneci
IV Festival de Cultura da UFC (Campus do Pici)
21 de outubro (sexta-feira)
19h
Ingressos: grátis.
Classificação indicativa: livre
As influências musicais latino-americanas de
Marcelo Jeneci vão desde trilhas de filmes ao pop contemporâneo. Uma das referências mais explícitas é a da mexicana Julieta Venegas. “Me identifico com as composições e com os arranjos que ela produz, já que eu também toco sanfona”, explica. No cinema, Jeneci destaca o compositor argentino Gustavo Santaolalla, que fez trilhas para filmes como “21 gramas” (2003) e “Diários de Motocicleta” (2004). “Ele é um cara que chamou bastante atenção e me influenciou porque gosto muito da sonoridade de uma orquestra”, conta.
Tango e parcerias
O paulistano que cresceu ouvindo canções românticas da década de 60 e o indie dos anos 90 mostra ecleticismo em sua produção e também em seu gosto musical. “Tenho uma admiração
pelo tango por conta da maneira erudita, dinâmica e pela dramaticidade que a música tem”, ressalta. Ainda com relação à música da Argentina, Jeneci disse que, recentemente, dividiu o palco com um cantor do país vizinho. “Pude tocar com o Lisandro Aristimuño depois de convidá-lo para participar de um show”, conta.
> Veja vídeo de Marcelo Jeneci e Lisandro Aristimuño juntos:
América em “Feito Pra Acabar”
As influências de "nuestra América" citadas por Jeneci podem ser encontradas ao longo das 13 músicas de “Feito Pra Acabar
”, primeiro álbum solo do músico. Na faixa-título, o instrumental que p
redomina nos sete minutos de duração é uma clara referência às trilhas cinematográficas com uso de orquestras. Em “Pra Sonhar”, a sanfona oferece um caráter mais pop, porém, menos agitada que a sonoridade de Julieta Venegas. A dramatic
idade dinâmica do tango destacada pelo compositor é vista na faixa “Pense Duas Vezes Antes de Esquecer”, de melodia acelerada e letra forte.Re-encontro com fãs do 'Cidadão Instigado'
Muitos universitários que vão conferir o show de Marcelo Jeneci devem conhecê-lo da época em que era integrante da banda Cidadão Instigado, liderada pelo cearense Fernando Catatau. “Das bandas que toquei, é a que sinto mais falta” afirma. O músico disse que aprendeu muito com a passagem pela banda. “Era um grupo que levava tudo muito a sério e não tinha descuido com a postura e abordagem nas letras e também foi bom o contato com o Catatau, que sempre se mostrou preocupado em buscar uma personalidade própria”, relembra.
Marcelo Jeneci se mostra feliz com a recepção dos universitários ao seu trabalho. “O público jovem é sempre instigante, interessado e variado. É bom saber que você é contemplado dentre várias escolhas que eles podem ter”, diz. O show desta sexta-feira (21) é o primeiro da carreira solo do paulista no Ceará e ele garante que vai apresentar o trabalho novo com detalhes. “Quero tocar todas as músicas do disco e trazer uma ou outra coisa inédita que aproxime o publico”, adianta.
Serviço:
Marcelo Jeneci
IV Festival de Cultura da UFC (Campus do Pici)
21 de outubro (sexta-feira)
19h
Ingressos: grátis.
Classificação indicativa: livre
Um comentário:
Duas palavras: Muito bom!!!
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